quinta-feira, 28 de maio de 2009

Prevenção contra as drogas


A escola é o melhor organismo de prevenção contra as drogas e a violência, pois modela os espíritos, as mentalidades e as percepções.


Construir uma escola é destruir uma prisão. Se avalia o comportamento de uma sociedade pelo funcionamento de suas escolas.


Se a escola vai bem forma pessoas que tem um senso de civilidade.


A escola, quando exerce bem o seu papel, não transmite só o conhecimento técnico. Ela ensina ética, moral, conhecimento, regra do jogo da sociedade e funcionamento das instruções.


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Inalantes


Inalantes
Os inalantes são substâncias químicas voláteis que produzem efeitos psicoativos. Uma variedade de produtos usados no ambiente doméstico e no trabalho contém substâncias que podem ser inaladas. Muitas pessoas não vêem produtos como tintas spray, colas, e fluidos de limpeza como drogas porque nunca tiveram a intenção de usá-los para obter um efeito intoxicante, entretanto crianças e adolescentes tem acesso fácil a esses produtos e estão entre o grupo de maior risco de abuso dessas substâncias extremamente tóxicas. Os pais devem monitorar com cuidado esses produtos para prevenir a inalação acidental por crianças muito novas.
Dentre as substâncias inalantes encontram-se os solventes (thinner, removedores, fluidos de limpeza, gasolina, cola) e gases (butano, propano, aerossóis, gases anestésicos, etc).
Quase todos os inalantes produzem efeitos similares aos anestésicos, que agem diminuindo as funções do organismo. A intoxicação usualmente dura apenas alguns minutos. Entretanto, alguns usuários apresentam o seu efeito por muitas horas pela inalação repetida. Inicialmente, os usuários podem sentir um efeito estimulador e inalações sucessivas podem os tornar menos inibidos e com menos controle. Se usado continuadamente, pode provocar a perda de consciência.
Estes produtos podem induzir diretamente a parada cardíaca e morte dentro de poucos minutos de uma única sessão de uso prolongado. Altas concentrações de inalantes podem também causar morte por sufocação por deslocar o oxigênio dos pulmões. Deve-se estar atento mesmo para o uso de aerossóis e produtos voláteis para seus fins legítimos (como pintura, limpeza, etc), que deve ser feito em ambientes bem ventilados, para evitar seus efeitos prejudiciais.
O abuso crônico de solventes pode causar danos graves ao cérebro, fígado e rins


O que é lança perfume


Lança-perfume é um solvente que combina éter, clorofórmio, cloreto de etila e uma essência perfumada. É encontrado na forma líquida embalado em tubos sob pressão e dessa forma, podendo ser inalado.
Foi proibido no Brasil na década de 60 quando passou de brincadeira de carnaval à inalante. Antigamente usavam o lança-perfume no carnaval para borrifar nos foliões trazendo uma sensação fria, agradável e perfumada,mas quando foram registradas várias mortes por parada cardíaca ocorrida pela inalação do produto, foi proibido.
O efeito da droga é bem rápido variando de segundos a minutos no máximo e isso leva o usuário a inalar várias vezes consecutivas. Causa euforia, animação, excitação, tontura, perturbações auditivas e visuais, depressão do cérebro, confusão, desorientação, voz pastosa, visão embaraçada, perda de autocontrole, dor de cabeça, palidez, incoordenação ocular e motora, processos alucinatórios, surtos, convulsões, parada cardíaca e respiratória e óbito. Mesmo seu uso mínimo é perigoso, pois sensibiliza o coração à adrenalina que faz os batimentos cardíacos aumentarem consideravelmente podendo provocar síncope cardíaca.
Drogas - Brasil Escola


drogas detonam neurônios


Drogas detonam neurônios.
Nosso corpo necessita de sensações que nos levam ao prazer, nosso cérebro é quem comanda esta dependência através dos neurotransmissores. O consumo de alguns alimentos, como chocolate e café, estimulam a produção de serotonina, que é um neurotransmissor cerebral responsável pela sensação de prazer e felicidade. Para se ter uma idéia, devido aos efeitos benéficos, estes alimentos são muito consumidos e, dependendo da freqüência de consumo, podem chegar até a viciar uma pessoa sensível. Até aí tudo bem, o problema começou quando surgiram substâncias perigosas: as drogas. Elas possuem praticamente o mesmo princípio ativo de alguns alimentos, por exemplo: o chocolate que tem Anandamida, um tipo de gordura que ativa os mesmos receptores químicos cerebrais envolvidos no consumo da maconha. A Anandamida é um análogo do princípio ativo da maconha, tem funções no sistema nervoso e no sistema imune (defesa do organismo). Este tipo de substância age no mecanismo do cérebro para nos fazer cair na armadilha dos entorpecentes. Daí para frente todas as fontes de prazer deixam de ter a mesma importância e só o consumo do entorpecente passa a ser agradável, ou seja, as substâncias químicas encontradas nas drogas além de serem prejudiciais nos dão prazer, imitando as moléculas que nosso cérebro precisa.


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Confira as dez piores drogas


Um estudo liderado pelo professor David Nutt, da Universidade de Bristol, no sudeste da Inglaterra, analisou 20 drogas ilícitas e lícitas e as classificou numa escala do nível de dependência, efeitos no organismo e interação social. Confira as dez piores drogas:



1º. Heroína:


A heroína ou diacetilmorfina é uma droga opióide natural ou sintética, produzida e derivada do ópio, extraído da cápsula (fruto) de algumas espécies de papoula. Foi usada enquanto fármaco de 1898 até 1910, ironicamente (uma vez que é muito mais aditiva) como substituto não causador de dependência para a morfina e antitússico para crianças. A heroína foi proibida nos países ocidentais no início do século XX devido aos comportamentos violentos que estimulava nos seus consumidores. Em forma líquida, ela é usada com uma seringa, que injeta a droga direto nas veias, mas também pode ser inalada.



2º. Cocaína:


É classificada como uma droga alcalóide, derivada do arbusto Erythroxylum coca Lamarck, estimulante com alto poder de causar dependência. Seu uso continuado, pode levar a dependência, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos. Em forma de pó, a droga pode ser consumida de várias formas, mas o modo mais comum é pela aspiração. Em 1863, o químico Angelo Mariani desenvolveu o vinho Mariani, uma infusão alcoólica de folhas de coca, que chegou a ser muito apreciado pelo Papa Leão XIII, que inclusive premiou Mariani com uma medalha honorífica. A Coca-Cola seria inventada em parte como tentativa de competição dos comerciantes americanos com o vinho Mariani importado da Itália. Segundo rumores, o refrigerante continuaria desde a sua invenção até 1903 a incluír cocaína nos seus ingredientes, e os seus efeitos foram sem dúvida determinantes do poder atractivo inicial da bebida. Em 1885 a companhia americana Park Davis vendia livremente cocaína em cigarros, pó ou liquido injetável sob o lema de “substituir a comida; tornar os covardes corajosos, os silenciosos eloqüentes e os sofredores insensíveis à dor”. Apesar do entusiasmo, os efeitos negativos da cocaína acabaram por ser descobertos.


3º. Barbitúricos:


Barbitúricos são sedativos e calmantes. São usados em remédios para dor de cabeça, para hipnose, para epilepsia, controle de úlceras pépticas, pressão sanguínea alta, para dormir. Nos primeiros anos de uso dos barbitúricos não se sabia que poderia causar dependência, mas já havia inúmeras pessoas dependentes. Hoje há normas e leis que dificultam uma pessoa a obter esse composto. Os barbitúricos provocam dependência física e psicológica, diminuição em várias áreas do cérebro, depressão na respiração e no sistema nervoso central, depressão na medula, depressão do centro do hipotálamo, vertigem, redução da urina, espasmo da laringe, crise de soluço, sedação, alteração motora.


4º. Metadona (Ópio):


O ópio (do grego ópion, “suco de papoila”, pelo latim opiu) é um suco espesso que se extrai dos frutos imaturos (cápsulas) de várias espécies de papoilas soníferas (gênero Papaver), e que é utilizada como narcótico. O uso do ópio mascado ou fumado, que se espalhou no Oriente, provoca euforia, seguida de um sono onírico; o uso repetido conduz ao hábito, à dependência química, e a seguir a uma decadência física e intelectual, uma vez que é efetivamente uma droga destruidora do organismo. Para se fumar o ópio, utiliza-se um cachimbo especial, com uma haste de bambu e um fornilho de barro, e os seus adeptos seguem um verdadeiro ritual. Pode ser utilizado ainda, como comprimido, supositórios, etc.


5º. Álcool:


A bebida alcoólica pode ser considerada como a droga mais vendida no planeta, e o alcoolismo, dela decorrente, é um sério problema de saúde pública mundial. Pesquisas recentes sobre os efeitos do álcool no cérebro de adolescentes mostram que essa substância, consumida num padrão considerado nocivo, afeta as regiões responsáveis por habilidades como memória, aprendizado, autocontrole e principalmente a motivação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estudos apontam que o “consumo baixo ou moderado de álcool” resulta em uma redução no risco de doenças coronárias. Porém, a OMS adverte que “outros riscos para a saúde e o coração associados ao álcool não favorecem uma recomendação geral de seu uso”. Foi comprovado que o consumo moderado de álcool está associado a um maior risco de doença de Alzheimer e outras doenças senis, angina no peito, fraturas e osteoporose, diabetes, úlcera duodenal, cálculo biliar, hepatite A, linfomas, pedras nos rins, síndrome metabólica, câncer no pâncreas, doença de Parkinson, artrite reumática e gastrite.


6º. Cetamina:


O cloridrato de cetamina é uma droga dissociativa usada para fins de anestesia, com efeito hipnótico e características analgésicas. Conhecido remédio para cavalo, é consumida por conter efeitos psicotrópicos, os quais vão de um estado de leve embriaguez até a sensação de desprendimento da alma em relação ao corpo. Pode ser inalada, engolida ou injetada direto nas veias sanguíneas. Essa droga aumenta a resistência vascular pulmonar que em pessoas com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), comum em fumantes e bronquíticos, e se utilizado por essas pessoas pode precipitar uma insuficiência cardíaca direita. Também aumenta a pressão arterial e o consumo de oxigênio pelo coração, podendo levar a um infarto fulminante do miocárdio.


7º. Benzodiazepinas:


Pertencente ao grupo de fármacos ansiolíticos, esta droga é usada no tratamento sintomático da ansiedade e insônia. A benzodiazepina vem em forma de comprimido e seu uso causa dependência psicológica e física, dependente da dosagem e duração do tratamento. A dependência física estabelece-se após 6 semanas de uso, mesmo que moderado. Os problemas de dependência e abstinência são comparáveis aos de outras substâncias que causam depêndencia, tendo-se transformado, nos países aonde há um uso mais generalizado, num problema de saúde pública, que só agora começa a ser reconhecido na sua verdadeira escala.


8º. Anfetamina:


Em estado puro, as anfetaminas têm a forma de cristais amarelados, com sabor intragavelmente amargo. Geralmente ingeridas por via oral em cápsulas ou comprimidos de cinco miligramas, as anfetaminas também podem ser consumidas por via intravenosa (diluídas em água destilada) ou ainda aspiradas na forma de pó, igual a cocaína. Nas últimas décadas, a anfetamina tem sido usada em massa em tratamentos para emagrecer, já que a droga é temporariamente eficaz na supressão do apetite. No entanto, conforme o tempo passa, o organismo desenvolve tolerância à anfetamina e torna-se necessário aumentar cada vez mais as doses para se conseguir os mesmos efeitos, o que pode fazer com que o apetite desapareça e torne o usuário anoréxico. Ao contrário do que os médicos pensavam quando se começou a utilizar a anfetamina, a droga não causa dependência física, mas psicológica, podendo chegar a tal ponto em que o abandono de seu uso torna-se praticamente impossível.


9º. Tabaco:


O tabaco é nome comum dado às plantas do gênero Nicotiana L. (Solanaceae), em particular a N. tabacum, originárias da América do Sul, da qual é extraída a substância chamada nicotina. O usuário da nicotina, presente no cigarro, charuto, cachimbo e rapé, aumenta a probabilidade de ocorrência de algumas doenças, como por exemplo infarto do miocárdio, bronquite crônica, infisema pulmonar, derrame cerebral , úlcera digestiva, etc. Após uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. Os efeitos são uma leve estimulação do cérebro e diminuição do apetite. Não há, na realidade nenhum efeito mais intenso ou importante. No entanto, o cigarro tem um potencial muito grande de provocar câncer, já que o fumo contém cerca de 80 substâncias cancerígenas. Há também estudos mostrando que as pessoas que fumam entre um e dois maços de cigarros por dia vivem cerca de 8 anos menos do que aqueles que não fumam.


10º. Buprenorfina:


A droga é derivada da heroína e serve como substituta para os usuários de ópio e heroína que já estão viciados e completamente destruídos pela droga. Vem fazer com que o adicto não sinta a ressaca da abstinência tão violentamente e que, a médio prazo, lide de forma mais saudável com o fim do vício pelo ópio ou por heroína. Este medicamento de substituição tem revelado bons resultados e funciona da seguinte maneira: no começo usa-se uma dosagem de acordo com os consumos do viciado em heroína, que vai sendo vigiada e reduzida lentamente até 0 miligramas, conforme o paciente não sinta mais a necessidade dos opiácios (morfina e heroína).


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Pilula do amor

O uso de drogas no Brasil e no mundo está crescendo a cada ano. Independente de classe social, cada vez mais adolescentes experimentam drogas cada vez mais cedo.

Entre os fatores para esse aumento do abuso de drogas estão:
  • Cada vez maior aceitação e pressão de seu meio social para o uso de drogas.
  • Oferta em quase todos os lugares: escolas e faculdades, clubes, danceterias, festas, amigos...
  • Drogas cada vez mais puras e baratas em decorrência do aumento da demanda.
  • Novas e perigosas drogas como o ecstasy, com apelo de marketing – a droga do amor, K – a droga dos Clubs, etc...
  • Distanciamento entre pais e filhos.
  • Aumento da potência de drogas antes ditas leves, como a maconha.
O abuso de drogas têm, em muitos casos, efeito devastador na vida de um jovem.

O relacionamento com pais, amigos não-usuários, atividades escolares e de lazer costumam ser as primeiras vítimas. Mas existem vários casos onde o abuso de drogas não é acompanhado do detrimento destas relações.

Drogas como a maconha podem levar os usuários a um estágio de letargia, improdutividade, sonho, conhecido como síndrome letárgica. A síndrome letárgica é acompanhada da diminuição da capacidade de aprender e da memória de curto prazo. O estereotipo de um usuário de maconha é do sujeito largadão, que não produz e não trabalha. Obviamente existem muitos usuários que não são profundamente afetados pela maconha. Mas existem muitos outros que o são.

Outras drogas tais como cocaína e crack são muito mais perigosas, com profundas e sérias conseqüências para o usuário. O poder de dependência destas drogas é extremo e seu uso pode levar a danos cerebrais irreversíveis. Nos últimos tempos assistimos em nosso país a explosão do ecstasy, que combina perigosíssimos fatores: é uma droga bem aceita pelos jovens, com marketing próprio (conhecida como pílula do amor), está cada vez mais barata e disponível, sendo a droga da moda. O ecstasy é extremamente neurotóxico. Estudos demonstram que mesmo poucas seções de uso podem acarretar danos cerebrais permanentes e seríssimos, ocasionando problemas que vão da perda de memória e depressão crônica ao mal de Parkinson. Também recentemente o Brasil passou a ser rota de passagem da Heroína de alta qualidade que começou a ser produzida recentemente pela Colômbia; É de se esperar o aumento da oferta dessa poderosíssima droga que até há pouco estava longe do Brasil.

O uso das drogas também podem levar ao convívio de indivíduos perigosos tais como traficantes e usuários pesados, expondo o jovem a influência de tais indivíduos e a atuação na margem da lei.


Exame Toxológico

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Cacterísticas:
  • 90 dias de janela de detecção contra apenas 2 ou 3 dias dos testes de urina ou 12 horas dos testes de saliva (determinamos realmente se o testado é ou não um usuário enquanto outros testes só determinam se a droga foi consumida nos últimos dias);

  • No caso de resultados positivos o laudo faz uma classificação do consumo da droga detectada de levíssimo a pesadíssimo. Outros testes não fazem essa importante distinção;

  • Completamente anônimo e confidencial;

  • Coleta de amostras de cabelo ou pêlos limpo, rápida e fácil, podendo ser efetuada pelos próprios familiares;

  • Resultados em uma semana, em laudo impresso, com análise completa do consumo de 12 drogas:
    » Cocaína e derivados (crack, merla, etc...),
    » Maconha e derivados (skunk, haxixe, etc..),
    » Anfetaminas,
    » Metanfetaminas (ice, speed, etc..),
    » MDMA (ecstasy),
    » MDA (ecstasy),
    » MDE (happy ou super ecstasy),
    » Heroína,
    » Morfina,
    » Codeína,
    » Oxicodine (heroína sintética),
    » PCP.


O Primeiro Passo para a Recuperação

Os centros de recuperação de dependentes químicos tem realizado um trabalho com resultados surpreendentes. São inúmeros os casos de pessoas que, mesmo em situação aparentemente irremediável, reencontraram o caminho longe das drogas. Mas a realidade de tais instituições é bastante difícil. Em geral, quando as famílias solicitam ajuda, o familiar dependente químico já provocou tamanha destruição de bens que os parentes mal possuem recursos para mantê-lo no processo de tratamento.

terça-feira, 19 de maio de 2009

GOVERNO CRIA MEDIDA PARA PREVENIR O USO DE DROGAS E TRATAR DEPENDENTES


A Região Amazônica, por suas fronteiras pouco vigiadas e sua extensão territorial comparável a continentes, sofre com o tráfico e consumo de drogas. Frente a esses fatores, e em especial, ao alarmante crescimento dos índices de consumo de drogas no Brasil, o governo do Pará institui o decreto nº 1.763, que cria a Política Estadual sobre drogas e o Sistema Estadual de Políticas sobre drogas, além de outras medias sobre o assunto.
O Decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (25), baseando-se na Política Nacional sobre Drogas e nas resoluções aprovadas pelo Conselho Estadual de Entorpecentes, bem como pelo Fórum Paraense de Redução de Danos.
Respeitar os princípios éticos, a pluralidade cultural e as peculiaridades da região amazônica formam o tripé da Política Estadual sobre Drogas. Sempre tendo em vista a promoção de valores voltados à saúde física e mental do cidadão paraense e da sociedade em geral, valorizando as relações familiares como base social.
As medidas que serão executadas a partir do decreto, levam em consideração a necessidade de construção de uma sociedade consciente e protegida do uso indevido de drogas ilícitas, assim como o consumo abusivo de drogas lícitas. Também são bases do decreto as peculiaridades da região amazônica, como a diversidade cultural de seus habitantes, principalmente as populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas.
Dentre os objetivos das medidas, estão o de mostrar à sociedade as conseqüências e prejuízos advindas do abuso de drogas lícitas e consumo de drogas ilícitas; reduzir os malefícios sociais e à saúde, decorrentes do uso de drogas. A Política Estadual será executada, principalmente, a partir da prevenção, quando se pode evitar os danos, mas também investindo em tratamento e reinserção social do usuário, respeitando princípios éticos, sociais e culturais. A portaria ainda visa alertar a sociedade e o usuário sobre as razões e conseqüências existentes no ato do consumo de drogas, bem como tudo que é acarretado a partir disso nas estruturas políticas, econômicas e sociais do Estado e da Amazônia.
Sistema Estadual - O governo, por meio da mesma portaria, também cria o Sistema Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (Sied), integrando as atribuições dos diversos órgãos estaduais no que se refere à implementação de ações públicas. O Sistema Estadual fomentará pesquisas no campo do uso e abuso de álcool e outras drogas, que interligarão as ações estaduais junto das ações nacionais, fiscalizando suas execuções, além de articular os poderes legislativo, judiciário e o Ministério Público para a execução das políticas estaduais.
O Sistema será composto por diversos representantes de órgãos públicos Estaduais. Conselho Estadual de Drogas, Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejuh), Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), Casa Civil da Governdoria do Estado, Secretaria de Estado de Educação (Seduc), e Polícias Civil e Militar do Estado.
O decreto, que também dá novas determinações ao Conselho Estadual sobre Drogas (Coned), entra em vigor a partir de sua publicação, estando disponível no site da Imprensa Oficial do Estado (www.ioepa.com.br)

Ecstasy


Efeitos - As sensações imediatas são de euforia e perda de inibições. Depois o corpo sofre queda de pressão e ânsia de vômito .

Uso contínuo - O corpo do usuário fica "acostumado"e, é necessário aumentar as doses cada vez mais para sentir os efeitos. Devido as oscilações de euforia e melancolia podem levar a depressão.
O ecstasy é uma droga muito usada em casas noturnas de músicas eletrônicas e, devido as etapas de consumo, mais atividade física por tempo prolongado, o perigo é ainda maior, pois a droga eleva a temperatura do corpo e pode levar a morte.
Estatísticas - Não há estatísticas do uso entre os jovens brasileiros, mas as constantes apreensões policiais mostram o uso crescente.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O Submundo das Drogas


O submundo das drogas, que tem sido pano de fundo de pelo menos 70% dos homicídios em locais de baixa renda e, pelo visto, vai espraiando-se também pela classe média e alta.
Dados da OBID sobre a dependência de drogas no Brasil apontam que 12,3% da população são dependentes de álcool, 10,1% de tabaco, 1,2% de maconha, 0,8% de cocaína e 0,14% de crack, sendo que predominam dependentes jovens, entre 17 e 25 anos, e do sexo masculino.
Em todo o Brasil tem-se desenvolvido diversas ações no combate ao uso de entorpecentes, com maior dedicação às ações referentes à redução de demanda das drogas.

O Mercado Financeiro das Drogas


As drogas estão dilacerando as nossas sociedades, fomentando o crime, disseminando doenças como a "aids" e matando os nossos jovens e o nosso futuro.
O usuário de drogas vem de todas as camadas sociais e de todas as partes do país.
Com valor estimado em mais de 600 bilhões de dólares por ano, o comércio de narcóticos é um dos negócios mais lucrativos do mundo, capaz de corromper e desestabilizar mercados financeiros globais.
A oferta de drogas e a pressão de colegas também aumenta a possibilidade de o jovem entrar nesse comportamento auto-destrutivo.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

BREVE HISTÓRICO das DROGAS

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5.400 - 5.000 A.C
Um jarro de cerâmica descoberto no norte do Irã, com resíduos de vinho resinado, é considerado a mais antiga evidência da produção de bebida alcoólica.
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4.000 A.C
Os Chineses são, provavelmente, um dos primeiros povos a usarem a "maconha". Fibras de "cânhamo" descobertas no pais datam dessa época.
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3.500 A.C
Os simérios, na Mesopotâmia, são considerados os primeiros povos a usarem "ópio". O nome dado por eles à "papoula" pode ser traduzido como "flor do prazer".
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3.000 A.C
A folha de coca é costumeiramente mastigada na América do Sul. A "coca" é tida como um presente dos deuses.
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2.100 A.C
Médicos simérios receitam a cerveja para cura de diversos males, segundo inscrições em tabuletas de argila.
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2.000 A.C
Hindus, mesopotânios e gregos usam o "cânhamo" como planta medicinal. Na Índia, a maconha é considerada um presente dos deuses, uma fonte de prazer e coragem.
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100 A.C
Depois de séculos, o "cânhamo" cai em desuso na China e é empregada apenas como matéria prima para produção de papel.

Século XI
Hassan Bin Sabah funda a ordem dos haximxim, uma horda de guerreiros que recebiam, em sua iniciação, uma grande quatidade de haxixe, resina da canabis.
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1492
O navegador Cristovão Colombo descobre os índios usando tabaco durante suas viagens ao caribe.
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Século XVI
Américo Vespúcio faz na Europa os primeiros relatos sobre o uso da coca. Com a conquista das américas, os espanhóis passam a taxar as plantações durante a expansão marítima para o oriente, os portugueses adotam a prática do ópio.
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1550
Jean Nicot, embaixador francês em Portugal, envia sementes de tabaco para Paris.
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Século XVII
O gim é inventado na Holanda e sua popularização na Inglterra, no século XVIII, cria um grave problema social de alcoolismo.
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Século XVIII
O "cânhamo" volta a ser usado no ocidente como planta medicinal. Alguns médicos passam a usá-los no tratamento da asma, tosse e doenças nervosas.
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Século XIX
Surgem os charutos e os cigarros. Até então, o tabaco era fumado principalmente em cachimbos e aspirado na forma de rapé.
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1845
O pesquisador francês, Moreau de Tour, publica o primeiro estudo sobre drogas alucinógenas, descrevendo seus efeitos sobre a percepção humana.
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1850
A coca passa a ser usada como uma forma de anestesia em operações de garganta. A cocaína é extraída da planta pela primeira vez.

1852
O botânico Richard Spruce identifica o cipó "banisteriopsis caap" como a matéria prima de onde é extaída a "ayahvasca".

1874
Com a mistura de morfina e um ácido fraco semelhante ao vinagre, a heroína é inventada na Inglaterra por C.R.A. Wright.

A prática de fumar ópio é proibida em San Francisco (EUA). A sociedade para a supressão do comércio do ópio é fundada na Inglaterra, e só quatro anos depois as primeiras leis contra o uso de ópio são adotadas.

1884
O uso anestésio da cocaína é popularizado na Europa. Dois anos depois, John Permiserton, lança nos EUA uma beberagem contendo xarope de cocaína e cafeína; a coca-cola. A cocaína só seria retirada da fórmula em 1901.

1896
A mescaína, princípio ativo do peyote, é isolada em laboratório.

1898
A empresa farmacêutica Bayer começa a produção comercial de heroína, usada contra tosse.

1905
Cheirar cocaína torna-se popular. Os primeiros casos médicos de danos nasais por uso de cocaína são relatados em 1910. Em 1942, o governo dos EUA estima em 5.000 mortes relacionadas ao uso abusivos da droga.


1912
A indústria farmacêutica alemã Moreh descobriu o MDMA (princípio ativo do ecstasy) como redutor de apetite. A substância, porém, não chega a ser comercializada.


1914
A cocaína é banida dos EUA.

1930
Num movimento que começa nos EUA, a proibição da maconha alcança praticamente todos os países do ocidente.

1943
O químico suíço Albert Hofmam ingere, por acidente, uma dose de LSD-25, substância que havia em 1938. Com o uso ele descobre os efeitos da mais potente droga alucinógena.

1950
Cientistas fazem as primeiras descobertas da relação do fumo com o câncer de pulmão.

1953
O exército norte-americano realiza teste com ecstasy em animais. O objetivo era investigar a utilidade do agente em uma guerra química.

1956
Os EUA proibem todos e quaisquer uso de heroína.

1965
O LSD é proibido nos EUA. Seus maiores defensores, como os americanos Timothy Lary e Ken Kesey, começam a ser perseguidos. Alexander Shulgin sintetiza o MDMA em seu laboratório. Ao mastigá-lo, "sente leveza de espírito" e apresenta a droga a psicoterapeutas.

1977
Início da "era de ouro" do ecstasy, terapeutas expirementais fazem pesquisas em segredo para não chamar a atenção do governo.

1980
O uso da cocaína torna-se popular e passa a ser glamourizada. Nos anos 80, o preço de 1kg da cocaína cai de U$ 55mil (1981) para U$ 25 mil(1984), o que contribui para a sua dissiminação.

Surge o Crack, a cocaína na forma de pedra. A droga acessível às camadas mais pobres da população tem auto poder de dependência.

1984
A Holanda libera a venda e o consumo de maconha em estabelecimentos específicos - OS COFFIE SHOPS.
O uso recreativo do MDMA ganha as ruas um ano depois, a droga é proibida nos EUA e inserida na categoria dos psicotrópicos mais perigosos.

2001
Os EUA dão apoio financeiro de mais U$ 2 bilhões ao combate ao tráfico e à produção de cocaína na Colômbia.

2003
O governo canadense anucia que vai vender maconha para os doentes em estado terminais. É a primeira vez que um governo libera o plantio e a comercialização da droga.

TOXICOMANIA

A toxicomania é um estado de intoxicação periódica ou crônica, nociva ao indivíduo e a sociedade, determinada pelo consumo repetido de uma droga, (natural ou sintética). Suas características são:

1: Irresistível desejo causado pela falta, que obriga a continuar a usar drogas.

2: Tendência a aumentar a dose.

3: Dependência de ordem psíquica (psicológica), às vezes física, por conta dos efeitos da droga.

ABSTINÊNCIA NARCÓTICA

Independente de sexo ou idade, na gravidez ou não, sempre que se suspendem de forma abrupta os narcóticos, poderá eclodir numa pessoa viciada nesta droga, uma sequência de sintomas que vão caracterizar a síndrome de abstinência narcótica.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Das Primeiras 04 até às 36 Horas de ABSTINÊNCIA

O usuário viciado em drogas sente ansiedade, lacrimejamento, coriza intensa, borcejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraquesa geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores osséos, dores musculares, insônia, náuseas, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertemia (febre) e dor abdominal.